Pois é, existem amigos e amigos.
Certo dia, parei para pensar nos amigos que cultivei. Uns, festeiros pra toda hora, outros nem tanto, reclamam, somem, mas estão guardados.
Porém, este em especial me chamou a atenção – tudo aconteceu por volta de nossos 16 anos, estudávamos na mesma classe e jamais havíamos conversado.
Nossa turma sempre foi muito bagunceira, aliás, definitivamente acho que o problema é comigo, minhas turmas sempre foram assim desde a infância. Estudávamos em escola que nos preparava para a formação gerencial e também nos tornava atentos ao mundo e livres em pensamentos. E como estudantes, nossos pensamentos sempre foram “estou cansado, preciso ir embora” e bastou o portão aberto, lá fomos nós – professora de Direito que nos perdoe, mas aquele não era um bom dia para ouvir suas histórias e analisar minuciosamente todos seus acessórios que se renovavam a cada aula.
Jamais me esquecerei desse dia, foi nosso primeiro contato e o mesmo que nos levaria a uma amizade sólida, uma cumplicidade e um amor infinito.
A convivência diária e intensa chegou ao nosso terceiro e sabíamos que a partir de nossa contagem regressiva para a festa de formatura estaria também a separação de nossos dias, e com esse argumento justificávamos todas as viagens, festas, bagunças – precisávamos ter a certeza de que fecharíamos nossa etapa da melhor maneira.
E então, o destino tratou de apressar as coisas, nossa formatura chegou e também nossa despedida, um “adeus” aos melhores dias. Nossos caminhos tomaram rumos diferentes, ele agora em outra cidade na busca por uma universidade e eu aqui, contando os dias para o próximo final de semana que ele virá.
Certo dia, parei para pensar nos amigos que cultivei. Uns, festeiros pra toda hora, outros nem tanto, reclamam, somem, mas estão guardados.
Porém, este em especial me chamou a atenção – tudo aconteceu por volta de nossos 16 anos, estudávamos na mesma classe e jamais havíamos conversado.
Nossa turma sempre foi muito bagunceira, aliás, definitivamente acho que o problema é comigo, minhas turmas sempre foram assim desde a infância. Estudávamos em escola que nos preparava para a formação gerencial e também nos tornava atentos ao mundo e livres em pensamentos. E como estudantes, nossos pensamentos sempre foram “estou cansado, preciso ir embora” e bastou o portão aberto, lá fomos nós – professora de Direito que nos perdoe, mas aquele não era um bom dia para ouvir suas histórias e analisar minuciosamente todos seus acessórios que se renovavam a cada aula.
Jamais me esquecerei desse dia, foi nosso primeiro contato e o mesmo que nos levaria a uma amizade sólida, uma cumplicidade e um amor infinito.
A convivência diária e intensa chegou ao nosso terceiro e sabíamos que a partir de nossa contagem regressiva para a festa de formatura estaria também a separação de nossos dias, e com esse argumento justificávamos todas as viagens, festas, bagunças – precisávamos ter a certeza de que fecharíamos nossa etapa da melhor maneira.
E então, o destino tratou de apressar as coisas, nossa formatura chegou e também nossa despedida, um “adeus” aos melhores dias. Nossos caminhos tomaram rumos diferentes, ele agora em outra cidade na busca por uma universidade e eu aqui, contando os dias para o próximo final de semana que ele virá.